sábado, 7 de junho de 2008

Sex and the City - O Filme e a Decepção



Ontem fui assistir a estréia de Sex and the City - O filme. Estava ansiossísima para assistir o reencontro do quarteto de amigas pelas ruas de NY. Tentei não me influenciar pelas críticas que o filme recebeu, na minha cabeça pensava, se a série era tão boa o filme deve guardar no mínimo a sua essência. Ingenuidade minha. Sai do cinema muito decepcionada e o pior com uma sensação grande de vazio. Achei o filme péssimo, foram poucas as partes que me fizeram relembrar os bons momentos do série(só senti que as quarto eram as mesmas, quando todas vão juntas para o México na Lua-de-Mel de Carrie), nos outros momentos parecia que o filme era somente uma vitrine para grandes marcas de luxo, o pior é o discurso da protagonista, que as mulheres de vinte e poucos anos vão para NY atrás de dois L(Love and Labels), fiquei pensando, que tipo de mulher esses roteiristas conhecem? Que tipo de pessoa tem como único objetivo de vida comprar uma bolsa Louis Vuitton e um par de sapatos Manolo Blahnik? Fiquei um pouco ofendida com o esteriótipo, case com a sua alma gêmea, mude-se para uma luxuosa cobertura em Manhattan e faça com que seu

príncipe construa para você um closet maravilhoso para que você coloque todas as suas roupas e sapatos.

Não gostei do modo que o filme reduz o universo feminino, claro adoramos bolsas, nunca teremos o número suficiente de sapatos, queremos sim um cara bacanérrimo que nos ame, mas depois de tantos sutiãs queimados, queremos mesmo ainda ser retratadas assim? De maneira fútil e pueril?

Achei que as quatro na reunião dos 40 se mostraram que viraram mulheres vazias, sonhadoras e sem grandes objetivos na vida, suas vidas se resumem a trabalhar para ganhar dinheiro e manter suas belas imagens estilosas e fashion. O idade pode ser vista no rosto de todas elas, já o mesmo não podemos falar do conteúdo que saí de suas bocas e em suas atitudes.

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