segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Livros

Desde que eu me começo por gente tenho uma relação muito próxima com os meus livros. Quando eu era criança, ia com os meus pais até o aeroporto de Congonhas no sábado à noite esperar o jornal de domingo chegar na Laselva, eu ficava sentada no chão entretida com os gibis e com os livros para crianças.
Ir à Livraria sempre foi um programa de família, íamos sempre e ficávamos horas por lá e sempre na hora de pagar meu pai me perguntava se eu queria levar alguma coisa e eu claro sempre achava algum livro interessante que me despertasse a vontade de ler.
Lembro da minha mãe lendo para mim antes de dormir, lembro de sempre escolher a história mais longa para ficar mais tempo acordada, hoje penso na minha mãe e na sua enorme paciência para contar inúmeras vezes as mesmas histórias.
Quando eu entrei na faculdade e comecei a virar gente que sabe mais ou menos do que gosta lembro que meu pai falou que eu deveria começar a fazer a minha biblioteca e eu ouvi seu conselho, a cada semestre selecionava os livros da bibliografia de cada matéria que eu gostaria de ter e assim pouco a pouco fui montando a minha seleção de livros de comunicação e artes. Aí decidi que queria fazer francês e lá fui eu me matricular na Aliança, assim começou uma nova etapa da biblioteca com gramáticas, dicionários e livros em francês. Depois veio o meu interesse repentino por gastronomia e outra leva(grande) de livros.
E a minha biblioteca crescia e eu tinha orgulho quando olhava para estante toda arrumada por temas e tamanhos, as vezes ficava passando o olho pelos livros só para ver se eu lembrava da história de cada um deles.
Mas aí veio a minha decisão de ir para o Canadá e a impossibilidade de levar todos os livros para lá e veio o luto...Meu Deus como vou ficar sem meus livros? A princípio pensei, imagina vou vender no sebo? Não vendo, não dou, ninguém tasca nos meus livros. Isso durou bem pouco e logo vi que o melhor seria mesmo passá-los à diante. Dei alguns para amigos, o que me fez sentir uma grande satisfação por saber que mais alguém iria ler aquele livro dado com carinho e selecionado como presente a dedo, outros eu vendi no sebo, o que não me deu satisfação, mas me trouxe alguns reais.
Na minha festa de aniversário, ainda tinha muitos livros que pretendia dispor, então cada um dos meus amigos selecionou livros que queria levar para casa e todos saíram daqui com livros debaixo do braço.
Ver aqueles livros indo embora me deu um enorme prazer e felicidade, meu luto por ter que deixar meus livros terminou ao ver os meus livros queridos sendo levados por amigos que são ainda mais querido e por saber que serão lidos novamente e queridos por um novo dono.
Então aos meus livros eu desejo muitos novos leitores pois como escreveu Castro Alves

Por isso na impaciência
Desta sede de saber,
Como as aves do deserto -
As almas buscam beber...
(...)
O livro caindo n'alma
É germe - que faz a palma,
É chuva --que faz o mar.

Azeitonas Marinadas

Esta receita está no livro Celeiro - Saladas, eu fiz para o meu aniversário e foi um sucesso.

Fui até o Mercado Municipal comprar as azeitonas, que nesta receita devem ser bastante variadas, comprei azeitonas libanesas, sírias, espanholas, chilenas e italianas. Você pode dobrar a quantidade, fiz a minha marinada com 800g de azeitonas.

As azeitonas demoram um pouco para pegar o gosto da marinada, então é bom fazer com uns 3 dias de antecedência e deixar na geladeira.

1 colher de sopa de casca de limão cortada em juliana fina
1 dente de alho amassado
1 galho de alecrim fresco desfolhado ou 1 colher de chá de alecrim seco
2 galhos de tomilho fresco ou 1 colher de chá de tomilho fresco
3 folhas de louro
1/4 de colher de chá de pimenta-do-reino moída
1/3 de xíc. de azeite de oliva extravirgem
1 1/2 xíc. de azeitonas variadas

Em uma bacia média junte todos os ingredientes do molho e misture bem com um batedor manual.

Coloque as azeitonas e transfira para um vasilhame com tampa.

Leve à geladeira. Sirva gelado ou em temperatura ambiente decorado com um galho de alecrim fresco.

Ausência

Faz tempo que não escrevo um post aqui no blog. Ultimamente tenho colocado textos interessantes que vou achando pela internet. Comentei com um amigo que eu pareço Samba de uma nota só, até falo de outros assuntos, mas logo volto ao Canadá e é difícil sair dele. Com a viagem batendo na porta e a ansiedade aumentando não consigo achar assunto para comentar aqui. Quando estou assim, parece que ligo o piloto automático para fazer as coisas, não consigo me concentrar direito, fico pulando de livro em livro, não consigo ouvir música direito e é difícil algum assunto prender a minha atenção. Prometo que o marasmo de assuntos vai passar e textos fresquinhos direto de Montreal chegarão em breve.

domingo, 28 de setembro de 2008

If You Find Yourself Dating a French Men

Do Blog Ask a French Men!

Ah! Dating a Frenchman! The dream of every foreign woman, and a few gay men too…
But how make this dream come true?
Do you simply go to the country, you meet the man, and there you go?

It’s not that easy.
See, one big mistake a bunch of people make when dealing with love and relationships is to assume that “oh well, this is a universal feeling, this is what makes us humans, so it’s all the same everywhere”
Wrong.
Everything in our lives is influenced by our cultures. Everything! And especially dating…

And ignoring the dating rules of the country you’re in will cause trouble and failures in your dating attempts (yes, I'm sadly talking from experience here). I say “the country you’re in” and not “the nationality of the person you’re dating” because I believe that at least in the beginning, you cannot assume that a local will know the rules of dating in your country; on the other hand, a local, being a local, usually cannot know the rules of your country, sometimes isn’t even aware that rules are different.
Here I’m assuming that one of the two persons is a local. Things will be different if they’re both foreigners in a third country.
That you know the rules of the country you’re in is very important, just like in any other case, but in dating even more, because as I said early, too many people assume that dating is “natural” and not “cultural”.

That being said, you’re all dying to know the rules of dating in France… Well, here they are!

The rule number one in dating in France is that there are no rules!

Well, that’s not exactly true, but let’s say that there are much fewer rules than in many other countries, especially the US (as usual, in what follows I will mostly compare with American culture).
Actually, the very concept of
dating is not as defined in France.
Remember that even if “date” is a French world (meaning: day, month and year), there’s no word in French for “date” meaning “romantic get together”.

Let’s get into details.
First,
the “asking out” part:
Asking out in France is not that different I guess.
It’s mostly about saying “Would you like to [insert something about dining, going to a movie or similar activities here]?”
You usually ask this to the girl after you know her a little, having met her at work, school, through common friends, etc.
I say ask the girl, because it's really rare that the woman asks the man out in France. It can happen, but it's extremely rare.
Please note that in France, you rarely meet your future date in a bar or a club… Well, it can happen, but much less than in the US.
A big difference between both countries is the bar scene.
In France, it’s really rare that you talk to strangers in a bar, unless it’s a very lively bar, it's late at night and everybody is very drunk and happy. But early in the night, when people are still quite sober, it’s really rare.
As an (almost) rule of thumb, if a guy talks to you (a girl) in a bar, chances that he’s sketchy are extremely high.
Also note that blind dates are almost inexistent in France.
But also note that all of those things have been changing a lot in recent years because of internet dating that has become extremely popular in France, and especially in Paris.

One other thing one needs to know when asking a French woman out. In France, “no” doesn’t mean “no”. It means “maybe”, “let’s see”, “ask again”, etc. So if a French woman says no when you ask her out (or anything else), it doesn’t mean that she doesn’t want to go out with you, it means she’s playing hard to get, and you’ll have to ask several times (of course, there’s a fine line between “several” and “annoyingly too many”, and this line will depend from one individual to another…)
How is this relevant for an American woman dating a French man?
Simple, if you, the American woman, are saying “no” meaning “no” and you have the French man still insisting, don’t get mad at him. He’s been trained like this by French woman, and he’s just thinking you’re playing hard to get and/or you need convincing.
Same thing goes with “I don’t know” and “maybe”.
I’ve noticed that in an American woman’s mouth “I don’t know” often means “no” and “maybe” often means “yes”.
Usually, in a French woman’s mouth (and consequently in a French man’s ear) “I don’t know” means “I don’t know, I’m not sure, convince me.” And “maybe” means “maybe, I’m not sure, convince me.”


OK, the asking has been done, the date is about to happen.
Remember that dates are not as codified in France, which means that basically anything goes, and what will make it a good or a bad date is whether you had a good time or not, and not whether he or she said or did this or that.

Now, here are a few important points where things are quite different between France and the US:

-
Calling: in the US, there are all those strange rules about calling, who’s calling who, when, how much time between two calls, etc, etc. None of these exist in France. And, contrarily to the US, the more the guy calls, the better.
In the US, I've had some first dates going great and everything went to the gutter afterwards because the girl felt I was calling too much, almost harassing her.
Thing is that in France, if a guy calls a girl a lot, it means he cares. If he doesn’t, it means he doesn’t care. Simple.
I remember a few weeks ago, when my French female roommate started seeing this French guy, she was all worried and stressed and pissed because he hadn’t called/emailed/messaged in about 8 hours! For her there was one possible explanation: he didn’t care about her.
Yep, this is how French women are, and as a consequence, this is how French men (that have only dated French women) will behave.

-
Kissing: One thing that always disturbed me in the US is how it’s sometimes easy to kiss or to get kissed (I’m talking mouth kissing, or even French kissing here). Sometimes, people, especially when they’re drunk, will kiss for whatever reason. And more important, people that are dating will kiss at the first date and regularly after that, even if they don’t think/feel that they are in a relationship, even if they see other people.
None of this is OK in France.
Well, kissing while wasted is somewhat OK, but might become very embarrassing the following day, depending on who were the people that kissed.
But in a dating situation, kissing on the lips, and especially French kissing, means one and only thing: you wanna be in a relationship with the person.
I’m saying it again: if you kiss somebody on the lips in France, it means that you consider this person as your boyfriend or girlfriend and that you want to be exclusive and in a relationship with them (long or short term doesn't matter here, though)
Kissing and dating other people is not OK anymore.

-
Sex: On the other hand, remember (as mentioned in a previous question) that French society and French people are not as fucked up as Americans are when it comes to sex. Even if things are far from perfect, they have a much healthier and more casual approach to sex. And in France no such thing as wondering after how many dates it’s OK to have sex, as “no sex on the first date, that means you’re easy”, etc.
In France, the rule with sex is simple: it can happen anytime after the first kiss… even minutes after it. It’s that first kiss that will trigger the “ok for sex” option in your relationship. Hence the importance of the timing of that kiss regarding to where you want to go and what you want to do with that person.

-
Offending: One thing that’s not exactly related to dating, but it can be… That fear that American people have to offend other people is totally misunderstood in France. In France, it’s OK to offend people, or rather, it’s the offended responsibility to be offended or not, not the offender’s one.
So, don’t be afraid to be honest for fear of offending the person. OK, it doesn’t work for everything (even in France, telling your girlfriend she looks fat in that dress is a big no no), but overall, French people are much more open and upfront than Americans. Keep that in mind when you’re in a relationship with a French person, whether it is about what they say or about what you say (or rather what you don’t dare to say).

-
Overall Advantages and Disadvantages of the (absence of) rules in French dating:
Well, the main advantage is that things are more “natural”, people follow more what they feel and less what should or shouldn’t be done.
The main disadvantages are that things can be too blurry at times, especially in the pre-dating phase. I can’t tell you how many French girls I never asked out even though I liked them because I was convinced they didn’t care about me and I learned afterwards that the only thing they were waiting was that I ask them out. And on the other hand, how many French girls turned me down when I asked them out when I was convinced they had a crush on me and I didn’t. These kinds of misunderstandings never happened to me in the US.
But I wonder if this is really related to the difference in dating rules in both countries, or in the difference in behavior in girls from both countri
es?

sábado, 27 de setembro de 2008

Quibe Assado

Essa receita é do quibe assado do Arábia, que sempre faz sucesso. A receita é do Arábia mas está no Panelinha

Para a massa

1/2 kg de carne moída (patinho)
1 1/2 xícara (chá) de trigo fino
2 xícaras (chá) de folhas de hortelã fresca
1 cebola
1/4 colher (chá) de pimenta-do-reino moída na hora
1/2 colher (chá) de pimenta-síria
1 1/2 colher (chá) de sal
5 pedras de gelo

Modo de Preparo
1. Numa tábua, corte a cebola ao meio e cada metade em 3 pedaços. Reserve.2. Numa tigela, coloque o trigo e 1/2 xícara (chá) de água. Deixe de molho por 15 minutos. Escorra e esprema com as mãos. Reserve.3. No processador de alimentos, junte a carne, o trigo, a cebola, os temperos e o gelo. Bata por 30 segundos, misture com uma colher e bata novamente até ficar uma massa homogênea. 4. Em duas tigelas, separe as massas e reserve na geladeira.

Para o recheio

1/2 kg de carne moída (capa de filé ou patinho)
2 cebolas médias picadas
1 colher (chá) de pimenta-síria
1/4 colher (chá) de pimenta-do-reino moída na hora
1/2 colher (chá) de summac (tempero vermelho e ácido) (opcional)
3 colheres (sopa) de salsinha picada
3 colheres (sopa) de óleo
1/2 xícara (chá) de nozes picadas
1 colher (sopa) de manteiga
1 colher (chá) de sal

Modo de Preparo

1. Numa frigideira média, derreta 1 colher (sopa) de manteiga em fogo médio. Coloque as nozes e deixe dourar por 10 minutos. Transfira as nozes douradas para um prato. Reserve algumas para a decoração.2. Leve a mesma frigideira com o óleo ao fogo médio. Quando esquentar, refogue a cebola por 5 minutos. Junte a carne e refogue até secar a água. Tempere com a salsinha, os condimentos e o sal. Por último, acrescente as nozes e misture.

Montagem

1. Preaqueça o forno 200º (temperatura alta).2. Numa travessa refratária de 20 x 20 cm, espalhe a massa com as mãos úmidas até que fique com 1 cm de espessura. Espalhe o recheio e cubra com o restante da massa, usando porções pequenas para encaixar na travessa, como um quebra-cabeça. Alise a superfície novamente com as mãos úmidas até ficar com a mesma espessura de 1 cm. Risque o quibe, formando quadrados. Decore cada quadrado com um pedaço de nozes no centro. Regue com 2 colheres (sopa) de azeite.3. Leve o quibe ao forno por 20 minutos ou até dourar. Sirva quente ou frio decorado com hortelã.

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Professora de Harvard vê risco em anúncios voltados para criança

A publicidade e o marketing para as crianças, atualmente, estão entre os principais fatores que levam a distúrbios alimentares --como a obesidade e a anorexia--, à sexualização precoce, a comportamentos agressivos e a problemas familiares. O alerta é da professora e pesquisadora de Harvard, a americana Susan Linn, que está no Brasil para o 2º Fórum Internacional Criança e Consumo --que termina amanhã.

"Hoje, elas [as crianças] são bombardeadas por uma série de estímulos para que consumam cada vez mais", afirma. De acordo com a pesquisadora de Harvard, em 1983, o gasto com publicidade voltada para crianças nos Estados Unidos era de US$ 100 milhões por ano. Atualmente, afirma Linn, esses valores chegam a US$ 17 bilhões por ano. Em entrevista à Folha, a especialista conta sobre os impactos da propaganda sobre crianças e adolescentes.

FOLHA - Qual o impacto da propaganda na vida das crianças?
SUSAN LINN - O marketing está relacionado à saúde pública e a problemas sociais. Ele não é a causa [única desses problemas], mas é um fator e leva a distúrbios de alimentação, à sexualização, a problemas relacionados com a violência juvenil e também a problemas familiares. Segundo pesquisas, as crianças que têm mais valores voltados para o lado material [que associam a felicidade à aquisição de produtos] são menos felizes.

FOLHA - O fórum foca a relação entre a propaganda para crianças e a necessidade de redução do consumo, ampliando o debate -antes muito focado nos impactos no indivíduo. Por que essa mudança?
LINN - Hoje em dia, qualquer pessoa precisa estar preocupada com a saúde do planeta e com o aquecimento global. Quem tem esse tipo de preocupação tem que estar atento ao consumo, porque é ele que tem que mudar. Isso está muito claro. Os hábitos começam com a criança e hoje em dia elas são bombardeadas por uma série de estímulos para que consumam cada vez mais.

FOLHA - Por que é importante discutir a publicidade para crianças?
LINN - Nos Estados Unidos, em 1983, gastava-se US$ 100 milhões por ano em marketing voltado para crianças. Hoje em dia, os gastos nessa área já chegam a US$ 17 bilhões por ano. É um aumento de 170 vezes em um período de 25 anos. Isso somado a uma combinação de mídia extremamente sofisticada para fazer todo esse marketing.

FOLHA - Como se pode estabelecer um diálogo entre empresas e governo para a regulação?
LINN - As corporações sempre vão brigar por seus interesses, mas, por outro lado, precisa haver o compromisso com a saúde pública. Sempre vai haver o conflito entre esses dois lados. Uma das coisas que o país precisa fazer é tomar uma decisão sobre qual a importância da criança. Países como a Suécia decidiram valorizar a criança e por isso têm todo um trabalho relacionado à televisão e à regulamentação das propagandas. O que acontece é que a sociedade como um todo não está fazendo isso. Ela optou por não valorizar as crianças.


RACHEL COSTA - Colaboração para a Folha de S.Paulo

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Amour

Toda sexta-feira nas aulas da Claudine na Alliance Française um aluno escolhia um tema e a sala ia de A-Z listando as palavras relacionadas a ele. Na sexta-feira, 14 de Fevereiro, dia dos namorados na França, o tema não podia ser outro...Amor

A- amour, attention, affection, amant, attrait, attirance
B- bisou, bécoter, bougie, bêtise, baiser, bonheur
C- couer, couple, corps, charme, cadeau, câliner, caresser
D- dévotion, douleur, drame, désir, draguer, dilemme
E- émotion, embrassade, étreinte, éternité
F- folie, fierté, foudre, fidelité, flamme, fleurs
G- glamour, galanterie, goût
H- harmonie, havre, humour, homme
I- ivresse, inspiration, innocence, impossible, insomni, ilusion
J- joie, jalousie, jeter, jeu
K- kaleidoscope, kama sutra, kiosque
L- liaison, larmes, lien, lévres, lettres, lune de miel
M- message, mariage, manque, mensoge, mystère
N- noces, nécessité, nullité, nudité, nostalgie, nuptial
O- osmose, oubli, obsession, oh!
P- passion, possibilité, perdition, platonique, petit ami, poison
Q- querelle, quitter
R- romantisme, rêve, rendez-vous, romance, rupture, relation
S- séduction, sexe, souffrance, sauvage, secret
T- tristesse, tromper, trembler, tomber amoureux, toucher, temps, timidité, trouble
U- union, unique, utopie
V- valeur, valentin, voix, vin, vaciller
Y- yeux, yoyo

domingo, 21 de setembro de 2008

Brigadeiro de Colher

Takes Brigadeiro to the next level....

1 lata de leite condensado
1/2 tablete de chocolate meio amargo
200 ml de creme de leite(fresco ou de caixinha)

Coloque numa panela o chocolate picado e o leite condensado, leve ao fogo médio e deixe cozinhar até o ponto de brigadeiro mole, deixe esfriar um pouco e incorpore o creme de leite com um fouet. Deixe esfriar e leve à geladeira até o momento de servir.


Há algum tempo queria fazer chilli con carne, aproveitei minha ida ao mercado municipal semana passada e comprei os feijões e preparei a receita no mesmo dia.

Segui essa receita do site da BBC Foods, só acrescentei uma colher de chá de páprica defumada, aumentei a quantidade de cominho e coentro em pó para não utilizar o cubo de caldo de carne e ao invés de colocar coentro fresco, coloquei salsinha.

Chilli con carne


2 tbsp olive oil
2 onions, chopped
2 garlic cloves, crushed
1kg/2¼lb lean minced beef
2 glasses red wine
2x400g cans chopped tomatoes
3 tbsp tomato purée
2 red chillies, thinly sliced, or 3-4 tsp dried chilli flakes
1 tsp ground cumin
1 tsp ground coriander
1 stick cinnamon
good shake of Worcestershire sauce
1 beef stock cube
salt and freshly ground black pepper
2x400g can red kidney beans, drained
1 large bunch coriander leaves, roughly chopped
wedges of lime, to serve

1. Heat the oil in a large, heavy-based saucepan and fry the onion and garlic until softened. Increase the heat and add the mince, cooking quickly until browned and breaking down any chunks of meat with a wooden spoon. Pour in the red wine and boil for 2-3 minutes. While waiting, pour a glass for yourself.
2. Stir in the tinned tomatoes, tomato purée, fresh chilli or chilli flakes, cumin, ground coriander, cinnamon, and Worcestershire sauce and crumble in the stock cube. Season well with salt and pepper. Bring to a simmer, cover with a lid and cook over a gentle heat for about 50 minutes to 1 hour, stirring occasionally until the mixture is rich and thickened. Add the kidney beans and fresh coriander. Cook for a further 10 minutes, uncovered, before removing from the heat, adding any extra seasoning if necessary. This is ideal served with the lime wedges and also rice, crusty bread or jacket potatoes, guacamole, sour cream and a big green salad.

Tips:
The chilli is much tastier a day or two after it's cooked as the flavours develop and the texture becomes richer. Simply leave to cool, stick in the fridge and gently heat before serving. If you're eating the chilli on the day you prepared it, any leftovers can be frozen in individual portions in well-sealed sandwich bags, then reheated by boiling from frozen in a saucepan of water for about 15-20 minutes until steaming hot.

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

21



Segundo a minha prima Sophia eu fiz 21, como as crianças sempre tem uma ótima intuição resolvi acreditar nela.

Ontem soprei 21 velinhas(segundo a Sophia)

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Para Francisco

"Foi no final do ano passado. Eu comprava um presente de Natal e a vendedora sugeriu que eu participasse de uma promoção do shopping. Expliquei que não podia, pois trabalho na agência de publicidade que atende ao shopping. Ela rapidamente sugeriu: "Coloca o cpf da sua mãe". Expliquei que não tenho mãe. A coisa começou a tomar um rumo tragicômico quando ela sugeriu "Então coloca o cpf do seu namorado". Fui rasgada na resposta: "Morreu também". Insegura e já fechando a cara, ela tentou: "Seu pai?". "Morreu todo mundo", respondi rapidamente. Confesso que de vez em quando sou meio cruel. A mulher não olhou mais no meu rosto e ficou séria. Deve ter achado que era uma brincadeira de mau gosto. Sorte dela que eu não contei a história toda.

Por muito tempo, também achei que essa era uma brincadeira de mau gosto. Mas de vez em quando, filho, é bom sair um pouquinho de dentro da gente e ver as coisas pelo lado de fora. É até divertido."

Esse post foi escrito pela Cristiana Guerra, ela é publicitária de Belo Horizonte. E mais do que isso ela é mãe e pai de um menino lindo que se chama Francisco. Seu marido faleceu 2 meses antes do filho nascer, para entender a sua dor e para manter viva a memória do marido ela criou o blog Para Francisco, o blog é emocionante, lindo. Fiquei pensando nos texto o dia todo e na dor da mulher e na garra da mãe.

Perturbação Hormonal

A TPM e Eles

Estudo feito pelo centro de pesquisas em saúde reprodutiva de Campinas mostra que os homens sofrem com a nossa TPM.

Depois de roubarem nosso direito de mão única de usar cremes e fazer depilação, agora os homens inventaram que também sofrem de TPM. Quer dizer, não é bem isso. Mas quase. Uma pesquisa feita pelo Centro de Pesquisas em Saúde Reprodutiva de Campinas, em São Paulo, mostrou que eles sofrem COM A NOSSA TPM.

A pesquisa foi feita com 527 homens. E 84,43% deles disseram que seu casamento ou namoro é afetado por nosso estado de tensão pré-mestrual. 77% deles acham que a nossa TPM interfere também em nossa vida familiar. E o pior é que não podemos dizer que eles estão errados. Mas imagine cuidar de três crianças com o peito doendo, um início de cólica e raiva do mundo?

Dessa turma de homens entrevistados apenas 7,8% afirmam que ficam sem paciência com as mulheres, enquanto 62,1% acreditam que são compreensivos com os nossos males. Caso de Gustavo Guimarães, do departamento criativo da MTV. Segundo ele, que viveu sempre cercado de amigas, mãe, tias e irmãs, "mulher sempre tem um humor que ocila, é um fato da natureza. Então, se o cabra não estiver preparado para isso é porque não está preparado para mulher". Fazemos dessas nossas palavras.

Nina Lemos, [Revista TPM # 80], Setembro 2008

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Igualdade social aumenta diferença psicológica entre os sexos

Segundo teoria, traços herdados dos caçadores-coletores afloram a medida que sexos se igualam

John Tierney, The New York Times

NOVA YORK - Quando homens e mulheres fazem testes de personalidade, alguns dos velhos estereótipos Marte-Vênus continuam reaparecendo.

Na média, mulheres são mais cooperativas, cuidadosas e emocionalmente receptivas. Homens tendem a ser mais competitivos, assertivos, imprudentes e emocionalmente indiferentes. Diferenças claras aparecem desde o início da infância, e nunca desaparecem.

O que não está claro é a origem dessas diferenças. Psicólogos evolutivos afirmam que esses são traços inatos, herdados de antigos caçadores-coletores. Outra escola de psicólogos diz que as personalidades de ambos os sexos foram moldadas pelas regras tradicionais da sociedade, e que diferenças de personalidade vão encolher na medida em que mulheres passem menos tempo alimentando crianças e mais tempo trabalhando fora de casa.


Para testar essas hipóteses, uma série de equipes de pesquisadores analisou repetidamente testes de personalidade feitos por homens e mulheres em mais de 60 países. Para os psicólogos evolucionistas, a má notícia é que o tamanho da diferença entre os gêneros varia entre culturas. Par a os psicólogos do papel social, a má notícia é que a variação está indo na direção errada. Parece que as diferenças de personalidade entre homens e mulheres são menores em culturas tradicionais, como a Índia ou o Zimbábue, que na Holanda ou nos Estados Unidos. Um marido e uma dona de casa da sociedade patriarcal de Botsuana parecem ser mais parecidos que um casal que trabalhe na Dinamarca ou na França. Quanto mais eles tenham direitos iguais e trabalhos iguais, mais suas personalidades divergem.


Essas descobertas são tão contraintuitivas que alguns pesquisadores argumentaram que aconteceram devido a problemas inter-culturais nos testes de personalidade. No entanto, após analisar novos dados de 40 mil homens e mulheres do mundo todo, David P. Schmitt e seus colegas concluíram que os padrões observados são reais.

Schmitt, psicólogo da Universidade de Bradley e diretor do Projeto Internacional de Descrição Sexual, sugere que por mais que as sociedades acabem com as barreiras externas de diferença entre os sexos, algumas diferenças antigas estão sendo reativadas.

As maiores mudanças constatadas pelos pesquisadores envolvem a personalidade dos homens, e não das mulheres. Homens em sociedades tradicionais e países pobres parecem ser mais cautelosos e ansiosos, menos assertivos e competitivos que homens dos países mais ricos.

Para explicar essas diferenças, Schmitt e seus colegas apontaram as dificuldades da vida em países pobres. Eles lembram que em outras espécies, o estresse ambiental tende a afetar desproporcionalmente os machos, além de mudar características sexuais secundárias (como a plumagem em pássaros). E, eles dizem, há exemplos do estresse mudar características sexuais biológicas em humanos. Por exemplo, a diferença de altura entre homens e mulheres em países pobres não é tão acentuada quanto nos ricos, pois o crescimento dos meninos é afetado por estresses como má nutrição e doenças.

A personalidade é algo mais complicado que a altura, é claro, e Schmitt sugere que seja afetada não somente por estresses físicos como sociais, em sociedades tradicionais. Esses homens tiveram que adaptar suas personalidades a regras, hierarquias e papéis de gênero mais restritivos que aqueles dos países ocidentais.

"A busca da humanidade pelo monoteísmo e pela monopolização do poder e dos recursos na mão de poucos é 'antinatural' de muitas maneiras", disse Schmitt, fazendo alusão a evidências de que caçadores-coletores eram igualitários. "De algumas maneiras, as culturas modernas estão retornando, psicologicamente, às suas raízes como caçadores-coletores", argumenta. "Isso significa alta igualdade sociopolítica entre gêneros, mas com homens e mulheres expondo interesses predispostos em domínios diferentes. Tirando o estresse das sociedades tradicionais, elas poderiam permitir que homens deixassem emergir mais sua personalidade natural."

Alguns críticos da hipótese questionam se as variantes internacionais não têm mais a ver com a maneira como pessoas de culturas diferente interpretam as perguntas do questionário de personalidade. Os críticos gostariam de ver aferições mais diretas de traços de personalidade, e Schmitt também. Mas ele diz que já há um traço reportado - competitividade - com medida de diretas do desempenho de corredores.

Corridas competitivas são um bom caso de estudo porque ofereceram um plano de igualdade para mulheres nas últimas duas décadas nos Estados Unidos: números semelhantes de homens e mulheres competem em escolas e Universidades, segundo a NCAA.

Mas essas mudanças sociais não encolheram as diferenças de gênero entre os corredores analisados por Robert Deaner, da Universidade de Colgate, que classifica corredores como relativamente rápidos se eles se aproximam dos melhores do mundo de seu sexo. Olhando para 40 finalista, Deaner geralmente acha de duas a quatro vezes mais homens relativamente rápidos que mulheres.

Essa grande diferença entre gêneros persistiu por décadas em todos os tipos de corridas e vários outros estudos relataram que homens treinam mais e são mais motivados para a competição, disse Deaner, que conclui que "isso deve ser considerada uma falha genuína para a condição da hipótese sociocultural" de que as diferenças de personalidade vão encolher à medida que as mulheres tiverem papéis semelhantes aos dos homens.

Se ele e Schmitt estiverem certos, então homens e mulheres não devem esperar compreender uns aos outros melhor tão cedo. As coisas podem ficar confusas se as diferenças de personalidade aumentarem na medida em que os sexos se tornam mais iguais. Mas ainda assim, talvez tem sido essa diferença e o mistério que manteve Vênus e Marte por tanto tempo juntos na savana.



sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Noites De Gala, Samba Na Rua

Estava namorando esse CD há algum tempo já, semana passada levei ele para casa e ele não saiu mais da caixa de som

Mônica Salmaso cantando Chico Buarque, não preciso nem elogiar o CD aqui.

Noites de Gala, Samba Na Rua - Mônica Salmaso

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Passagem Das Horas - Álvaro de Campos

Trago dentro do meu coração,
Como num cofre que se não pode fechar de cheio,
Todos os lugares onde estive,
Todos os portos a que cheguei,
Todas as paisagens que vi através de janelas ou vigias,
Ou de tombadilhos, sonhando,
E tudo isso, que é tanto, é pouco para o que eu quero.

Sentir tudo de todas as maneiras,
Viver tudo de todos os lados,
Ser a mesma coisa de todos os modos possíveis ao mesmo tempo,
Realizar em si toda a humanidade de todos os momentos
Num só momento difuso, profuso, completo e longínquo.

Eu quero ser sempre aquilo com quem simpatizo,
Eu torno-me sempre, mais tarde ou mais cedo,
Aquilo com quem simpatizo, seja uma pedra ou uma ânsia,
Seja uma flor ou uma idéia abstrata,
Seja uma multidão ou um modo de compreender Deus.
E eu simpatizo com tudo, vivo de tudo em tudo.
São-me simpáticos os homens superiores porque são superiores,
E são-me simpáticos os homens inferiores porque são superiores também,
Porque ser inferior é diferente de ser superior,
E por isso é uma superioridade a certos momentos de visão.
Simpatizo com alguns homens pelas suas qualidades de caráter,
E simpatizo com outros pela sua falta dessas qualidades,
E com outros ainda simpatizo por simpatizar com eles,
E há momentos absolutamente orgânicos em que esses são todos os homens.
Sim, como sou rei absoluto na minha simpatia,
Basta que ela exista para que tenha razão de ser.
Estreito ao meu peito arfante, num abraço comovido,
(No mesmo abraço comovido)
O homem que dá a camisa ao pobre que desconhece,
O soldado que morre pela pátria sem saber o que é pátria,
E o matricida, o fratricida, o incestuoso, o violador de crianças,
O ladrão de estradas, o salteador dos mares,
O gatuno de carteiras, a sombra que espera nas vielas —
Todos são a minha amante predileta pelo menos um momento na vida.

Multipliquei-me, para me sentir,
Para me sentir, precisei sentir tudo,
Transbordei, não fiz senão extravasar-me,
Despi-me, entreguei-rne,
E há em cada canto da minha alma um altar a um deus diferente.

Passa tudo, todas as coisas num desfile por mim dentro,
E todas as cidades do mundo, rumorejam-se dentro de mim ...
Meu coração tribunal, meu coração mercado,
Meu coração sala da Bolsa, meu coração balcão de Banco,
Meu coração rendez-vous de toda a humanidade,
Meu coração banco de jardim público, hospedaria,
Estalagem, calabouço número qualquer cousa
(Aqui estuvo el Manolo en vísperas de ir al patíbulo)
Meu coração clube, sala, platéia, capacho, guichet, portaló,
Ponte, cancela, excursão, marcha, viagem, leilão, feira, arraial,
Meu coração postigo,
Meu coração encomenda,
Meu coração carta, bagagem, satisfação, entrega,
Meu coração a margem, o lirrite, a súmula, o índice,
Eh-lá, eh-lá, eh-lá, bazar o meu coração.

Fui para a cama com todos os sentimentos,
Fui souteneur de todas ás emoções,
Pagaram-me bebidas todos os acasos das sensações,
Troquei olhares com todos os motivos de agir,
Estive mão em mão com todos os impulsos para partir,
Febre imensa das horas!
Angústia da forja das emoções!
Raiva, espuma, a imensidão que não cabe no meu lenço,
A cadela a uivar de noite,
O tanque da quinta a passear à roda da minha insônia,
O bosque como foi à tarde, quando lá passeamos, a rosa,
A madeixa indiferente, o musgo, os pinheiros,
Toda a raiva de não conter isto tudo, de não deter isto tudo,
Ó fome abstrata das coisas, cio impotente dos momentos,
Orgia intelectual de sentir a vida!

Sentir tudo de todas as maneiras,
Ter todas as opiniões,
Ser sincero contradizendo-se a cada minuto,
Desagradar a si próprio pela plena liberalidade de espírito,
E amar as coisas como Deus.